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sábado, maio 21, 2005

quando eu morrer me enterrem na Lapinha

Lembrei agora o que eu sonhei na sexta, ou na quinta, se a memória não falha, mas pode ter sido na quarta... definitivamente foi nessa semana.

Um cemitério; não era qualquer um, mas também não era nenhum específico; e era belíssimo. Ficava num campo aberto depois de uma colina onde o verde da grama e o azul do céu eram de tal maneira intensos que parecia celebrar-se a magnitude perdida de uma vida fora dessa vida - uma vida verdadeira. Não havia muros ao redor desse cemitério e tampouco outro tipo de limite, embora ele ocupasse seu próprio espaço de tal maneira como se suas construções de pedra houvessem brotado da terra e seguissem uma ordem natural. As construções eram lápides, mausoléus, estátuas e vazos para flores; desenhos artísticos, formas suaves, contornos macios davam às pedras brancas, cinzas e negras um aspecto de enterna e tenra juventude.

Foi a segunda vez nesse mês que eu sonhei com cemitério e foi isso que me chamou a atenção, além da beleza calma e reconfortante desse último cemitério onírico. Na primeira era dias das mães e, estranhamente, depois de ter sonhado com o cemitério do qual eu sempre passo perto quando saío do trabalho e vou pra casa da minha avó, eu fui com ela até o dito visitar o túmulo da minha bisavó.

Temos por aí alguma Parede intérprete de sonhos?

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