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domingo, setembro 04, 2005

Marília Tour 2005!

A-rá! Seis horas num ônibus pela Castelo Branco a dentro seguindo para o Oeste, terra da esperança e do futuro, onde o sol demora mais para se por. A expansão do mundo se deu de leste para oeste (da beirada do mar para o interior do mato virgem e cru - para quem não tem senso de direção); as Invasões Bárbaras, as Grandes Navegações, a Corrida do Ouro, o Amanhã; o Homem sempre seguiu do roteiro do sol buscando o novo. Eu estou voltando pra casa.
Uma semana em Marília antes de nunca mais. Nunca é uma palavra muita longa. Mas é que... não contem pra ninguém... essa é uma viagem de despedida. Eu acho. Eu já não sei de tanta coisa que o melhor é esquecer tudo aquilo que eu desaprendi. Visito meu museu pessoal com a estranha sensação que alguém mudou os móveis de lugar. As coisas, sendo as mesmas que eram quando eu fui, estão agora diferentes do que eram sem, no entanto, perderem a velha essência da memória. O velho está novo e o diferente ainda é a mesma coisa. Quem é que se entende nesse mundo?
Tem algos que a gente nota depois que não tem mais. Marília, por exemplo, é uma cidade que tem horizonte. Quem em São Paulo pode enxergar o horizonte, ou, que seja, mais que um teco do céu? Na noite, Marília tem estrelas no céu e, na borda do dia, tem passarinhos cantando na janela do quarto.

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