Fale com as Paredes

quinta-feira, dezembro 15, 2005

foi num sábado à noite

toda empresa que se preze faz uma confraternização de final do ano. A última em que eu trabalhei fazia rituais sagrados de acasalamento disfarçados de festa - nada contra, a empresa era uma bosta mesmo e a gente vivia se fodendo naquele lugar, nada melhor que foder um pouco pra variar. Mas agora na livraria as coisas parecem diferentes (é claro que rolou um "o-pipi-dele-no-popo-dela-o-popo-dela-no-pipi-dele", mas até agora eu só sei de um caso registrado) - dizia que as coisas parecem diferentes. Pra começar a balada de confraternização foi no Playcenter - Sim!, uma balada no Playcenter pra somente 600 pessoas durante a noite toda. E sobre isso eu ó tenho a dizer que é muito divertido ir nos brinquedos mais da-hora-mano-bem-loco! sem esperar na fila.
Lá pelas 2 da manhã os brinquedos foram fechados pra galera se reunir e curtir o show da banda Viva a noite, aquela banda que toca no Pânico na TV. Foi quando eu tive a visão: o Bozo estava cantando a música Ursinho Blau-Blau enquanto um vendedor da livraria, uma caixa e outra vendedora dançavam em roda com passos místicos, pulando e mexendo as mãos ou indo até o chão tendo todos os chiliques que a dança nos anos 80 inventou. Pensei que aquilo poderia ser uma viagem minha do ácido (com o leve detalhe de que eu não tomei ácido), mas achei meio louca a idéia até a hora em que eu vi um outro caixa amigo meu tendo uma séria discussão com o terceiro pedaço de pizza que ele derrubava no chão de tão bêbado que estava (comidas e bebidas eram de graça na festa).
Ah, mas foi divertido pra cralho ir 4 vezes seguidas naquele elevador que despenca!

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