Fale com as Paredes

quarta-feira, dezembro 07, 2005

poema

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que ó se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
(Vinícius de Moraes)

encontrei num sebo, no sabádo, dois livrinhos muito interessantes, um do Vinícius e outro do Rilke (o cara que além de escrever Cartas a um jovem poeta escreveu poemas também). O do Rilke é legal, embora eu ainda não tenha vasculhado muito bem os poemas, só as cartas; mas o do Vinícius... é uma bela merda porque tem alguns poemas e crônicas dele e... e... e só! Livrinho chucro que só serve pra abrir o apetite. agora eu tenho que comprar um livro de verdade dele...
E só pra constar: as crônicas dele são muito boas!

1 Comments:

  • Temos um amigo em comum, que está prestes a perder a cabeça.... não virá de joelhos que é pra não estragá-los, mas a cabeça, essa já passou tempo demais sobre o pescoço.....
    Ele virá amanhã...

    By Anonymous Anônimo, at quinta-feira, dezembro 08, 2005 12:29:00 AM  

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