Fale com as Paredes

sábado, fevereiro 18, 2006

quebra de regime

então chega (um pouco) de ficar sem falar, porque o Urso ficou cheio de ciúme e como forma de protesto contra o meu plágio de silêncio ele resolveu não postar. (percebam a ironia..).

Ei! os Stones estão tocando nesse exato momento na praia de Copacabana num show que se não for bom pelo menos é de graça. E só há uma coisa pior do saber disso e não estar lá. É saber disso e não estar lá e assistir a cobertura da Globo com Zeca Caralho. (se bem que essa cobertura tá bem melhor que a do Rock in Rio com Marcio Gracinha... ele nem tá falando enquanto a música toca.)

Ontem, a formatura do Gabriel. Hoje, balada com André e a galera da Livraria no Morrison Rock Bar (evento cósmico inédito). Amanhã, o mundo!!! (ou a ressaca na casa da avó...)

pra não perder o costume: ALÔ MAMÃE!!! (acho que daqui a pocuo começa a rolar um "alô papai" também...)

Falando nela... ela que não me escute mas uma das minhas músicas favoritas dos Stones é "Simpathy for the Devil".

Eu cheguei a dizer que vou ficar desempregado até por volta de 17 de março? É preocupante a minha situação financeira durante esse prazo, mas pelo menos eu não vou ter que gastar muito com ônibus, já que vou ter carona pra USP.

PUTZ!!! Segunda tem aula!!!

Ah, mas ninguém vai na primeira semana de aula. ainda mais na primeira semana de aula antes do Carnaval. eu vou só pra descobrir as salas em que eu não vou estar quando não for pra facul. (é brincadeira, Paredes: eu vou pra facul esse ano sim.)

Falando do desemprego: depois de dois anos é muito estranho descobrir que segunda-feira à tarde existe. E eu sempre me surpreendo quando descubro que ainda passa Chaves no SBT!

Tô procurando uma nova forma de me exercitar, já que esse ano não vai dar pra continuar com a capoeira (ah, Senhor, mas é só esse ano, por favor...). Tô pensando em natação. (e "quem me dera ser um peixe... para no seu límpio aquário mergulhar...") Assim eu aproveito de maneira produtiva a pseudo-tempo-livre que eu tenho enquanto não começo a trabalhar com meu pai.

AH!! Eles tão tocando "Simpathy"!!!!! Uhúúú!!!

Eu não disse mas tô lendo "Laços de Família" da Clarice. É muito bom, MUITO!!

E viva o horário de verão!!!

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

esclarecimentos e declarações

últimas aquisições:

CD Acústico de João Bosco, no qual consta a música "Tiro de Misericórdia".
CD A missa dos quilombos de Milton Nascimento.
CD A arte de Vinícius de Moraes, no qual consta as músicas "Berimbau", "Carta ao Tom 74" e "Samba da benção" e alguns poemas declamados, todos pelo próprio poeta.
CD O palhaço do circo sem futuro do Cordel do Fogo Encantado, finalmente adquirido depois de mais de 2 anos.

LIVROS Laços de família e A Legião Estrangeira de Clarice Lispector, livros de conto que foram pedidos como presentes de Natal em rede aberta de televisão na TV Cultura sem e que sensibilizasse uma única alma viva, obrigando-me a comprá-los.

SENTIMENTO Tristeza, sem muitas explicações, por favor.

LEMBRANÇA Várias, entre as quais uma noite de bebedeira celebrando a minha despedida no Charm, boteco de marca maior numa esquina da Augusta, em plena madrugada de terça para quarta-feira, com uma galera muito firmeza.

VIRTUDE Paciência, com a vida e com as conseqüências dos meus atos, e para a resignação de meus compromissos.

UM POEMA Poema de Natal. (de V.M)

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos -
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.

Assim será a nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos -
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.

Não há muito que dizer:
Uma canção sobre um berço
um verso, talvez, de amor
Uma prece por quem se vai -
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.

Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte -
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.


AVISO Este blog está de recesso por tempo infinido, obrigado.

sábado, fevereiro 04, 2006

sessão cinema em dobro

quinta-feira de folga é dia de filme. mas não qualquer filme, já tá virando tradição ter que assistir pelos menos um filme com Al Pacino. dessa vez foi "O mercador de Veneza", escrita pelo velho Shakespeare, com o Pacino no papel do velho judeu raivoso que se fode no final (na época os judeus não podiam se dar bem no final do filme porque eles ainda não dominavam Hollywood). muito bom o filme, a cena do tribunal quase fez meu coração pular pela janela - foi muito foda.

depois, atravessando a rua (aquela av. Paulista, sabe?) tava um cartaz do "Vinícius" dando sopa - irresistível (o filme, não a sopa!).

os cinemas da Paulista me surpreenderam, lembram o antigo "Cine Pedulti" da minha infância, embora eles não estejam caindo aos pedaços.

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

?

"O miolo, tecnicamente, é o caroço do pão."
A frase aí de cima, entre aspas e com suas devidas vírgulas e seu ponto final foi proferida pelo Max (é o nome dele mesmo), enquanto voltávamos para casa depois do trabalho. Dizer que a frase foi dita absolutamente do nada sem que houvesse algum contexto para apoiá-la é desnescessário. Não nenhum tipo de contexto sóbrio pode sustentar esse primor de frase. Vejam, Paredes, que beleza de frase redonda, lapidada, perfeita.