CD
Gil e Jorge - O atual ministro da cultura e o eterno Salve-Simpatia compartilhando um disco recheado de ótimos arranjos pra violões e repetições de palavras que às vezes testam a paciência do ouvinte e às vezes são muito divertidas. Ponto alto:
Filhos de Gandhi e
Taj Mahal (parecem transe místico),
Meu glorioso São Cristovão,
Morre o burro fica o homem e a divertidíssima
Jurubeba (minha favorita, Jurubebaaaaa...). Ponto baixo:
Nêga (puta que pariu! 10 minutos repetindo "nêga", não dá!) e a repetição pé-no-saco de "eu te amo" no final de
Quem mandou (Pé na estrada) (chato demais esses minutos finais da música que até não é ruim). Pra variar foi mais um dos quase todos os Cds que eu passei mais de 2 anos querendo comprar.
livro
Odisséia - a edição da Cultrix talvez não seja a de melhor tradução nem a mais luxuosa para epopéia que desde o séc VIII a.C serve de pilar para a literatura ocidental, mas pra mim era uma questão de honra tê-la na minha biblioteca. Há três anos, ainda nas saudosas aula de Introdução aos Estudos Clássico I, foi esse texto que estudamos juntos com a
Eneida de Virgílio. O problema é que nós estudamos apenas os 6 cantos que o professor deixou no xerox e que eram matéria da prova (nota 9); e eu fiquei sem saber como Odisseu voltou pra casa e deu uma surra nos folgados que estavam cobiçando sua mulher, porque essa edição estava esgotada em todos os lugares.
A edição é em prosa e por isso tem gente que não vai muito comj a cara dela, mas é ótima pr'aqueles que querem conhecer Homero, o poeta cego e analfabeto que compôs os 24 cantos dessa obra e os outros 24 da
Ilíada.