Fale com as Paredes

sábado, setembro 30, 2006

perto do fim III (mancada)

pô Fer, foi mancada mesmo eu ter esquecido do seu aniversário. Mais ainda ter demorado tanto pra pedir desculpas.
Parabéns maninha! bom churrasco amanhã!

sexta-feira, setembro 15, 2006

perto do fim II (sonhos e novidade)

A tira do Laerte de hoje, na Folha de São Paulo, diz muita coisa que eu sempre quis dizer. (vou tentar dar um jeito de colocá-la aqui). São coisas como aquela que eu fico imaginano quando ando pelas ruas daqui.

Também na Folha, eu vi que o Cordel tá de CD novo.

segunda-feira, setembro 11, 2006

perto do fim I (brinde aos 21 anos e ausência)

Então, foi tudo lindo e muitíssimo bom.
Mamãe e vovó sob o mesmo teto e a comida tava ótima.
Papai, madrasta, irmã e vovô na mesma mesa farta e todos estavam bem.

Faltou.
Faltou o Urso, um pouco mais da Fernanda, uma roda de capoeira...
E tempo, falta tempo depois dos 20 anos pra ter tempo pra desperdiçar com riquezas sem valor que papai nunca entenderia.

Mas a falta é a marca que existe do descompasso entre a presença interna e a ausência externa. E se me fazem tanta falta é porque estão sempre muito próximos de mim tais tesouros que por enquanto não encontro todos os dias.

sexta-feira, setembro 01, 2006

ainda sobre Setembro

não é só porque é meu aniversário, seria reduzir e restringir essa sensação fresca ao meu ego, seria ultrajá-la e talvez matá-la.
Setembro me lembra dos beija-flores. e da grama. do céu azul nas serras do sul de Minas Gerais.
Me lembra toda a poesia que há vida e que a gente esquece por descuido de bobagens. dos milagres que sempre acontecem quando a gente não está olhando. de um deus que não está em nenhuma religião.
Me lembra de quando eu brincava com o Johnny. E de quando a gente jogava bola com o Tonzinho no asfalto ou video-game dentro de casa.
Setembro não me deixa esquecer da Terra do Nunca e dos Meninos Perdidos. De um menino e um nariz de palhaço.
do sorriso da Fernanda.
de quando minha mãe fazia o almoço simples pra quando eu chegasse da escola.
da parte boa do amor.
Setembro, agora, me revitaliza a sensação que sexta-feira à tarde me trazia ao sair do SESI.
A Meime. Minha avó.
Meu pai antes de ser velho.
Setembro sopra do meu ouvido as palavras que eu não posso esquecer. A direção que eu devo seguir.
As flores se abrem para abraçar Setembro. Os sorissos florescem para beijar Setembro.
E uma vez mais a Vida veste o manto da primaveira para dançar com todos nós em Setembro.

dois filmes para uma vida setembro

1º- Antes do Amanhecer. Simples e belo. É mais do que um romance ou do que as classificações que as sinopses dão a esse filme. Tem amor e tem paixão pela vida que às vezes a gente esquece embaixo da rotina dessa vida sem muito sentido. Impressiona a simplicidade e a verossimilhança desse retrato bem armado da juventude. Digo, juventude que não se prende a uma determinada época ou moda, mas aquela que é inquietante, que é marcada pela descoberta, pela angustia, pelo salto no escuro do passo seguinte.
E a história é bem legal!

2º- Antes do Pôr-do-Sol. Há uma década de distância entre esse filme e o outro. Há ainda a beleza e a simplicidade. E tudo mais. Se antes havia o desejo de conquista do desconhecido, agora há a noção da falta daquilo que se perdeu, do que não foi preenchido, dos vazios da vida. Mas também o momento em que parte disso é recuperado. Ainda o salto no escuro, agora em busca de um passo diferente.

Só me façam o favor de assistirem os filmes, tá legal?!

uma muitas músicas para setembro

Boas novas
Cazuza

Poetas e loucos aos poucos
Cantores do porvir
E mágicos das frases
Endiabradas sem mel
Trago boas novas
Bobagens num papel
Balões incendiados
Coisas que caem do céu
Sem mais nem porquê

Queria um dia no mundo
Poder te mostrar o meu
Talento pra loucura
Procurar longe do peito
Eu sempre fui perfeito
Pra fazer discursos longos
Fazer discursos longos
Sobre o que não fazer
Que é que eu vou fazer?

Senhoras e senhores
Trago boas novas
Eu vi a cara da morte
E ela estava viva
Eu vi a cara da morte
E ela estava viva - viva!

Direi milhares de metáforas rimadas
E farei
Das tripas coração
Do medo, minha oração
Pra não sei que Deus "H"
Da hora da partida
Na hora da partida
A tiros de vamos pra vida
Então, vamos pra vida

Senhoras e senhores
Trago boas novas
Eu vi a cara da morte
E ela estava viva
Eu vi a cara da morte
E ela estava viva - viva!

OBA!

Setembro chegou!